Por outro lado mostra o quanto ainda precisa ser feito para que todos tenham uma vida digna. Uma das personagens, Selma, uma das catadoras, aborda a questão da dignidade das escolhas, o que é melhor, ser catadora de lixo ou se prostituir nas esquinas das ruas, rodar bolsinha? Apesar de um documentário, apresenta um enredo bem forte, é emocionante do início ao fim e todos saem esperançosos de que é possível mudar o mundo.
Vejam abaixo o trailer do documentário:
Este é o Vik Muniz, antes de ser artista podemos considerá-lo um Cidadão do Mundo
Vejam as principais obras apresentadas no documentário:
Vejam uma trecho da análise de Carina Toledo
"Conhecer as pessoas que trabalham no lixão é um dos pontos mais interessantes do documentário. É a partir dali que aquelas pessoas observam o mundo. Classificam o que é lixo de rico e lixo de pobre, imaginam uma pessoa com base na sua mala-direta e têm acesso à literatura de peso e passam a criar suas próprias interpretações - "Ah, Nietzsche era um cara que tinha uma filosofia muito maneira", explica Tião, presidente da Associação dos Catadores do Jardim Gramacho.
À medida que os catadores passam a fazer parte do processo de criação de Muniz fica evidente que não há como sair inalterado do encontro com outros modos de vida e com a arte. É o choque pós-moderno da casta marginalizada com o artista best-seller, como se estivessem saindo da caverna pela primeira vez."
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