sábado, 28 de novembro de 2009

Declaração é preparada para a cúpula de Copenhague


Esta quinta-feira se levará a cabo as deliberações entre os representantes da Bolívia, Brasil, Colômbia, Equador, Peru, Guiana, Suriname e Venezuela para elaborar uma declaração conjunta que será apresentada diante da Cúpula da Mudança Climática que se realizará na cidade de Copenhague, Dinamarca.
A Amazônia é a região selvagem mais extensa do mundo e dentro dela conserva a maior reserva de biodiversidade que possui o planeta, por isso é definida pela humanidade como o principal pulmão vegetal da humanidade.
Diante do perigo que representam o corte indiscriminado de árvores produto dos traficantes de madeira, assim como a contaminação dos rios e chãos produto da mineração ilegal, os países que conformam esta vasta região decidiram criar em 3 de julho de 1978 a Organização do Tratado de Cooperação Amazônica para promover políticas dirigidas a fomentar o desenvolvimento harmônico da região.
Recentemente o presidente da República Federativa do Brasil, Luiz Inácio Lula da Silva, propôs o encontro que se desenvolverá esta quinta-feira para discutir uma proposta comum das nações que conformam esta organização territorial, diante da Cúpula de Copenhague.
A respeito, o embaixador da Venezuela diante da nação carioca, Julio García Montoya, indicou que este encontro é de suma importância na busca de preservar a integridade do território amazônico e suas riquezas naturais.
“Esta reunião é para definir uma estratégia comum e decisiva diante da Cúpula de Copenhague e deverá estar definida por um caráter de defesa deste território diante da crescente contaminação que se registra no mundo produto da emissão por parte das grandes potencializa dos gases de efeito estufa”, explicou.
A esta reunião estará presente em qualidade de convidado especial o presidente da República da França, Nicolas Sarkozy, quem em companhia do mandatário brasileiro participará das atividades que levarão a cabo os representantes dos governos amazônicos na cidade de Manaus.
Fonte: Mercado Ético
Adaptação Nilson Mesquita

sexta-feira, 6 de novembro de 2009

Inpe detecta 400 km² de desmatamento em setembro


A devastação, se comparada à ocorrida no mesmo mês do ano passado (587 km²) representa uma queda de 31%. O Inpe não conseguiu diagnosticar o desmatamento em 18% da área monitorada por causa da presença de nuvens.
Durante todo o mês de setembro, a Amazônia sofreu 400 km² de corte raso ou degradação progressiva de sua floresta. Foi o que constatou o sistema Detecção do Desmatamento em Tempo Real (Deter), do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe). Essa devastação, se comparada à ocorrida no mesmo mês do ano passado, 587 km², representa uma queda 31%.
O Inpe não conseguiu diagnosticar o desmatamento em 18% da área monitorada por causa da presença de nuvens, que cobriu 28% do Pará e 19% do Amazonas.
Neste contexto, o Estado campeão de devastação em setembro foi Mato Grosso, com 134,23 km², seguido por Pará, com 132,73 km². Depois vieram Rondônia (70,65 km²), Amazonas (31,09 km²), Maranhão (14,31 km²), Acre (8,61 km²), Roraima (7,41 km²) e Tocantins (0,95 km²).
Altamira, no Pará, foi o município com o maior desmatamento no período, 47,25 km². Porto Velho (RO), com 46,12 km² de desflorestamento, foi o segundo e Tucuma (PA) o terceiro, com 28,23 km² de devastação.
Acumulado
De janeiro a setembro deste ano, o Deter constatou 2.856 km² de desmatamento na floresta amazônica. O Estado que mais desmatou até agora foi Pará, com 1408,50 km² de devastação, seguido por Mato Grosso, com 891,17 km², e Rondônia (221,89 km²).
O mês mais crítico do ano foi julho, quando o sistema detectou alerta de desmatamento em 836,41 km² da floresta.
Já nos últimos 12 meses - de outubro de 2008 a setembro de 2009 - o Deter diagnosticou 3.929 km² de devastação florestal na Amazônia, sendo o Pará o campeão de desmatamento, com 1939,92 km² de devastação, seguido por Mato Grosso, com 1222,35 km².

Fonte Mercado ético/amazonia.org.br
Adaptação Nilson Mesquita