Para garantir a sustentabilidade é necessário desenvolver a cidadania planetária em cada habitante do nosso mundo
quarta-feira, 24 de outubro de 2012
sexta-feira, 12 de outubro de 2012
Ainda não virou moda ser ético
As eleições que passaram ficam
como base para algumas reflexões. Compra de votos foi comum. Sem escrúpulos
nenhum, alguns candidatos dotados de uma hipocrisia grosseira e asquerosa
passaram por cima da lei e distribuíram muitos reais a custa de míseros votos.
O eleitor foi sugado ao máximo, aproveitado na sua ignorância eternizada pelos
próprios corruptores. As decisões políticas de muitas câmaras estão agora
sujeitas a violação de ladrões de consciências.
Defender ética não passa de uma
ação avessa a esse mundo, esse mesmo mundo de homens investidos de falsa moralidade.
Serei taxado de abestado, alienado, ingênuo e sem noção. Como pode alguém
querer ser correto na política? Isso não pode existir. A busca pela paz de
espírito, sinônimo de paz de consciência, ainda perambula nos submundos
marginais desse universo decadente.
A promiscuidade de que se investiu
o mundo político, numa busca frenética pelo poder, tem seu ponto culminante,
infelizmente nas eleições. Não há propostas, não há interesses pelo povo, nem
amor pelas massas. Economiza-se para enganar, rouba-se de muitos para ludibriar
muitos mais, sorrir-se com falsidade para se apoderar do outro.
Os publicitários das campanhas
não se importam com nada das propostas dos candidatos, miram incessantemente na vitória das urnas e mudam
a postura de seu cliente conforme o único interesse, ganhar a eleição. Tudo que
importa é a faixa de político eleito, o resto fica para segundo, terceiro e
outros planos.
Ética é coisa de fracassado. Não
se encaixa na grandeza orgulhosa do vencedor. Coisa pequena, defendida por
gente sem condições de governar.
Porém, a história nos coloca
diante de um outro lado. Gandhi, o grande pai da independência da Índia
transformou o mundo sem fazer nenhuma obra material, sua grande construção foi
o pacifismo e sobre sua pequenez e magreza o grande país do oriente tornou-se
livre dos orgulhosos ingleses. Martin Luther King, um negro discriminado em seu
próprio país, tornou-se famoso pela sua luta contra o racismo e transformou a
frase, “Eu tenho um sonho” em um ícone de motivação para um mundo melhor, com
igualdade de direitos. Aqui no nosso Brasil um baixinho bigodudo chamado Rui
Barbosa, tornou-se gigante em sua luta pelo engrandecimento de nosso país, colocando
seu belo discurso a favor da promoção dos direitos e das garantias individuais.
Um outro Barbosa, chamado Joaquim, negro, vindo de camadas sociais desvalidas, transforma-se
pela sua determinação e honradez na grande esperança contra a impunidade, ele
está lá no Superior Tribunal Federal, em Brasília, colocando no seu devido
lugar grandes artífices do mau-caratismo da República Federativa do Brasil.
Não há nenhuma beleza no mau, mas
ele é audacioso, se apresenta como salvador dos pobres e oprimidos e leviano que
é não tem o menor escrúpulo em mentir descaradamente.
O bem, porém é infinitamente
superior e tem um pequeno defeito, é tímido, não sabe, não conhece sua própria
grandeza, precisa se expor mais, acreditar que pode dominar o mundo. Seu maior
cabo eleitoral é simplesmente Deus, o Criador.
Caboco Nirso
quarta-feira, 10 de outubro de 2012
Um milhão de crianças fora da escola
Um milhão de crianças fora da escola: Nenhum estado do país conseguiu, até hoje, incluir todas as crianças de 6 a 14 anos na escola.
Assinar:
Postagens (Atom)