Pesquisa diz que, em 2010, país aplicou R$ 12,1 bilhões em desenvolvimento de fontes renováveis; China consolida liderança sobre os Estados Unidos
O Brasil aparece na sexta posição entre os países que mais recebem investimentos para o desenvolvimento de fontes renováveis de energia, segundo dados do relatório "Who´s Winning The Clean Energy Race?” (Quem está vencendo a corrida pela energia Limpa?), publicado nesta terça-feira (29/03), pela ONG norte-americana Pew Charitable Trusts. Em 2010, o país desembolsou R$ 12,1 bilhões, subindo uma posição no ranking em relaçao a 2009.
Do total investido, 40% foram destinados para os biocombustíveis, 31% para energia eólica e 28% para outras fontes.
À frente do Brasil, apenas potências mundiais: a China ocupa a 1ª posição (com R$ 87,1 bilhões investidos), seguida da Alemanha (R$ 65,9 bilhões), do ex-líder Estados Unidos (R$ 54,4), da Itália (R$ 22,2) e de um grupo de países da União Europeia (R$ 21,4).
As fontes renováveis de energia, como o sol e o vento, ao contrário das matrizes fôsseis (petróleo, o gás natural e o carvão), são consideradas limpas, já que, em seu processo de produção de energia, elas não emitem gases de efeito estufa como o CO2, causadoras do aquecimento global e as consequentes mudanças climáticas.
O documento destaca o Brasil como um "líder do G-20" e lembra que o país "está pronto para um crescimento significativo nos investimentos em energia eólica". Considerando usinas eólicas, plantas a biomassa e Pequenas Centrais Hidrelétricas, o estudo coloca o Brasil em nono colocado entre os países com mais capacidade renovável instalada, com 8,9GW.
Por outro lado, o estudo considerou o esforço do Brasil por ter conseguido avançar sem subsídios governamentais, fortemente aplicados na China e nos Estados Unidos. Segundo o texto, o Brasil anunciou apenas R$ 4 bilhões em fundos de estímulo à geração de eletricidade limpa, enquanto os EUA aplicaram R$ 106,5 bilhões e a China R$ 75 bilhões no setor.
Globalmente, os investimentos em energias limpas cresceram 30% no ano passado – depois de um 2009 caracterizado por uma retração nos investimentos devido a forte crise financeira mundial – e chegaram a R$ 388,8 bilhões, um recorde histórico.
Tendências
O estudo aponta a energia eólica e a solar como as que mais receberam recursos durante o ano. Somente as usinas eólicas foram responsáveis por mais de 50% do total aplicado em fontes limpas em 2009. "Reconhecida como limpa, segura, competitiva em preços, a energia dos ventos está sendo utilizada como uma importante fonte de eletricidade nas economias líderes em energia verde", aponta o relatório.
A geração solar, mais forte nos EUA, Espanha e União Europeia, é vista como "pronta para se expandir". Segundo o estudo, os preços da fonte caíram significativamente nos últimos anos - ao mesmo tempo em que as tecnologias avançaram. Por outro lado, o setor de biomassa demonstra uma retração em relação aos anos de 2006 e 2007, quando apresentou forte crescimento.
Do total investido, 40% foram destinados para os biocombustíveis, 31% para energia eólica e 28% para outras fontes.
À frente do Brasil, apenas potências mundiais: a China ocupa a 1ª posição (com R$ 87,1 bilhões investidos), seguida da Alemanha (R$ 65,9 bilhões), do ex-líder Estados Unidos (R$ 54,4), da Itália (R$ 22,2) e de um grupo de países da União Europeia (R$ 21,4).
As fontes renováveis de energia, como o sol e o vento, ao contrário das matrizes fôsseis (petróleo, o gás natural e o carvão), são consideradas limpas, já que, em seu processo de produção de energia, elas não emitem gases de efeito estufa como o CO2, causadoras do aquecimento global e as consequentes mudanças climáticas.
O documento destaca o Brasil como um "líder do G-20" e lembra que o país "está pronto para um crescimento significativo nos investimentos em energia eólica". Considerando usinas eólicas, plantas a biomassa e Pequenas Centrais Hidrelétricas, o estudo coloca o Brasil em nono colocado entre os países com mais capacidade renovável instalada, com 8,9GW.
Por outro lado, o estudo considerou o esforço do Brasil por ter conseguido avançar sem subsídios governamentais, fortemente aplicados na China e nos Estados Unidos. Segundo o texto, o Brasil anunciou apenas R$ 4 bilhões em fundos de estímulo à geração de eletricidade limpa, enquanto os EUA aplicaram R$ 106,5 bilhões e a China R$ 75 bilhões no setor.
Globalmente, os investimentos em energias limpas cresceram 30% no ano passado – depois de um 2009 caracterizado por uma retração nos investimentos devido a forte crise financeira mundial – e chegaram a R$ 388,8 bilhões, um recorde histórico.
Tendências
O estudo aponta a energia eólica e a solar como as que mais receberam recursos durante o ano. Somente as usinas eólicas foram responsáveis por mais de 50% do total aplicado em fontes limpas em 2009. "Reconhecida como limpa, segura, competitiva em preços, a energia dos ventos está sendo utilizada como uma importante fonte de eletricidade nas economias líderes em energia verde", aponta o relatório.
A geração solar, mais forte nos EUA, Espanha e União Europeia, é vista como "pronta para se expandir". Segundo o estudo, os preços da fonte caíram significativamente nos últimos anos - ao mesmo tempo em que as tecnologias avançaram. Por outro lado, o setor de biomassa demonstra uma retração em relação aos anos de 2006 e 2007, quando apresentou forte crescimento.
Fonte: Instituto Akatu
Adaptação Nilson Mesquita
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