segunda-feira, 30 de agosto de 2010

Independência ou morte? ou independência e vida?

Já não está na hora de esquecermos essas ridículas criações políticas que só tem trazido guerras para a humanidade?
Tenho certeza que os acontecimentos da independência não tiveram nada a ver com o que a história nos traz e com os quais somos obrigados a conviver desde crianças. Essa idéia de se conseguir a independência com a morte, ou seja, com guerra, cisão, intrigas, etc., acredito já é coisa do passado, ultrapassada e com a qual devemos romper imediatamente.
Porque não indepedência pela vida, por exemplo? Por que não independência pela igualdade? Temos a oportunidade de mudar essa visão rompendo com esse passado trágico onde se escravisou e discriminou povos inteiros. A turma que lutou pela independência teve seus méritos, porém ficaram nisso. Muita coisa mudou de lá para cá. Outros modelos de luta pela independência já se mostraram bem melhores que esse da morte e da guerra, é o caso por exemplo da Índia onde Gandhi conseguiu liderar o povo para a liberdade sem violência nenhuma, nos indicando que é possível fazer melhor com o uso da rasão e do coração, unidos, como deve ser todo homem e mulher na face da Terra.
No dia da independência em vez de marchar na avenida, lembrando soldados armados, seria melhor se houvesse uma mobilização em nome da solidariedade, libertando tantos seres humanos que vivem na miséria, sujeitos à violência. Quem sabe realizar um mutirão com estudantes e trabalhadores em geral para construir moradias para milhões de brasileiros que vivem em favelas, libertando-os das garras da marginalidade. Seria um ótimo dia para relembrar a todos os brasileiros que a educação deve ser cultivada no seio de cada família e no íntimo de cada um, estimulando todos ao ato da cidadania, não aquela que só vê os laços consanguíneos ou seus próprios conterrâneos, mas a cidadania planetária, que independe de nacionalidade, de gênero, raça ou de qualquer escolha pessoal.
As escolas nesse dia poderiam também realizar mutirão com os estudantes para limpar e pintar suas paredes que andam bastante sujas e pichadas. Os professores poderiam liderar os alunos numa grande confraternização onde o abraço e a paz fosse o estímulo para novas conquistas educacionais e futuras.
E os políticos, o que fazer com eles? Uma idéia seria colocá-los para trabalhar nesse dia, para pelo menos um dia por ano estarem de verdade ao lado do povo sem nenhuma demagogia, teriam que jurar para si mesmos que não seria mais um dia de descanso, se bem que com essas idéias colocadas em prática teríamos representantes públicos bem melhores.

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