Defender ética não passa de uma
ação avessa a esse mundo, esse mesmo mundo de homens investidos de falsa moralidade.
Serei taxado de abestado, alienado, ingênuo e sem noção. Como pode alguém
querer ser correto na política? Isso não pode existir. A busca pela paz de
espírito, sinônimo de paz de consciência, ainda perambula nos submundos
marginais desse universo decadente.
A promiscuidade de que se investiu
o mundo político, numa busca frenética pelo poder, tem seu ponto culminante,
infelizmente nas eleições. Não há propostas, não há interesses pelo povo, nem
amor pelas massas. Economiza-se para enganar, rouba-se de muitos para ludibriar
muitos mais, sorrir-se com falsidade para se apoderar do outro.
Os publicitários das campanhas
não se importam com nada das propostas dos candidatos, miram incessantemente na vitória das urnas e mudam
a postura de seu cliente conforme o único interesse, ganhar a eleição. Tudo que
importa é a faixa de político eleito, o resto fica para segundo, terceiro e
outros planos.
Ética é coisa de fracassado. Não
se encaixa na grandeza orgulhosa do vencedor. Coisa pequena, defendida por
gente sem condições de governar.
Porém, a história nos coloca
diante de um outro lado. Gandhi, o grande pai da independência da Índia
transformou o mundo sem fazer nenhuma obra material, sua grande construção foi
o pacifismo e sobre sua pequenez e magreza o grande país do oriente tornou-se
livre dos orgulhosos ingleses. Martin Luther King, um negro discriminado em seu
próprio país, tornou-se famoso pela sua luta contra o racismo e transformou a
frase, “Eu tenho um sonho” em um ícone de motivação para um mundo melhor, com
igualdade de direitos. Aqui no nosso Brasil um baixinho bigodudo chamado Rui
Barbosa, tornou-se gigante em sua luta pelo engrandecimento de nosso país, colocando
seu belo discurso a favor da promoção dos direitos e das garantias individuais.
Um outro Barbosa, chamado Joaquim, negro, vindo de camadas sociais desvalidas, transforma-se
pela sua determinação e honradez na grande esperança contra a impunidade, ele
está lá no Superior Tribunal Federal, em Brasília, colocando no seu devido
lugar grandes artífices do mau-caratismo da República Federativa do Brasil.
Não há nenhuma beleza no mau, mas
ele é audacioso, se apresenta como salvador dos pobres e oprimidos e leviano que
é não tem o menor escrúpulo em mentir descaradamente.
O bem, porém é infinitamente
superior e tem um pequeno defeito, é tímido, não sabe, não conhece sua própria
grandeza, precisa se expor mais, acreditar que pode dominar o mundo. Seu maior
cabo eleitoral é simplesmente Deus, o Criador.
Caboco Nirso
Infelizmente a falta de ética chegou ao extremo, nessa última eleição muitas pessoas pareciam que estavam pirando, vendiam seus votos como se fossem mercadoria, é muito lamentável vê esse tipo de atitude, li essa semana uma frase que diz “ O Brasil precisa não só de bons políticos, mais primeiramente de bons eleitores” é uma questão que precisa ser refletida e praticada, a impressão que dá é que ninguém não se importa com nada, tanto faz como tanto fez, o importante é o dinheiro, esse é que prevalece, acontece que no final todos pagam o pato, é vergonhoso o cenário da política, a mídia divulga toda hora notícias de escândalos que envolve o mau uso do dinheiro público e o descaso com o povo e ninguém faz nada e quando chega uma campanha eleitoral o povo cai na folia como se fosse um carnaval, na realidade parece um circo e quem será o palhaço?
ResponderExcluirfica aqui a pergunta.
Elza Melo