Cada vez mais os mecanismos nacionais e internacionais de financiamento exigem como contrapartida o enquadramento das empresas a normas e padrões internacionais de gestão e formas de atuação em projetos sócio-ambientais.
O termo responsabilidade social começou a se disseminar, no Brasil, na década passada. Inicialmente algumas empresas criaram seus departamentos de responsabilidade social, hoje cerca de 96% das grandes empresas adotaram essa prática.
Segundo dados do IPEA - Instituto de Pesquisa Econômica e Aplicada, no Brasil inteiro, mais de 70% das firmas dedicam parte de seu tempo – e dinheiro – para atividades sociais, investindo cerca de R$4,7 bilhões por ano em ações comunitárias. Esse montante equivale a 0,43% do PIB nacional – Produto Interno bruto, representando R$1,2 bilhões a menos que o maior programa social do governo, o Bolsa-Família, em 2004.
As ações das empresas funcionam em torno de estratégias de combate á fome, (políticas estruturais e políticas específicas), a área da educação buscando priorizar a melhoria na política interna e apoio a projetos com escolas e instituições públicas, no social apoiando as políticas de inclusão social, juntamente com ações relacionadas com meio ambiente atuando na minimização dos resíduos (reciclagem), estabelecendo princípios ambientalistas, reduções de poluição/novas tecnologias, reutilização de recursos naturais (ex: água), otimização do uso de energia.
A educação tem sido prioridade na ação das empresas. No censo da ONG GIFE em 2004, ficou evidenciado que 87% das empresas associadas investem em projetos educacionais; 54% em cultura e artes; 48%, em desenvolvimento comunitário e 43%, em assistência social. Fernando Rosseti, diretor do GIFE afirma que: “olhando os desafios dos Objetivos do Milênio, observamos que educação é a chave para o sucesso”.
Atualmente já existem evidências claras de que o investimento das empresas em Responsabilidade Social trás benefícios importantes, tais como:
- Benefícios tangíveis
o redução de custos
o melhoria de produtividade
o crescimento de receitas
o acesso a mercados e capitais
o melhoria do processo ambiental e da gestão de recursos humanos - Benefícios intangíveis da RSE
o valorização da imagem institucional
o maior lealdade do consumidor
o maior capacidade de atrair e manter talentos
o capacidade de adaptação
o longevidade e diminuição de conflitos
Portanto, a sobrevivência e o crescimento de uma empresa neste cenário atual e futuro, estão na dependência de sua capacidade em atender, com competência, as necessidades e expectativas do seu ambiente de atuação. No processo de produção de bens e serviços, as empresas também produzem resíduos, sejam eles tangíveis – poluição, por exemplo – ou não – desatenção com os clientes, comportamento antiético etc. Por isso, a atuação socialmente responsável das empresas entra no julgamento que o ambiente faz a respeito de sua competência.
Fonte: Fundação Getúlio Vargas, com adaptação Nilson Mesquita
Olha que vou usar isso como introdução em um trabalho futuro heim?Parabéns, tem futuro seu blog viu?
ResponderExcluirSua publicação - perfeita -, talvez involuntariamente publicada no início da semana na qual se comemora o Dia do Meio Ambiente, vem reforçar a visão holística que todas as empresas deveriam ter. O sucesso é consequência.
ResponderExcluirParabéns pelo blog e pelo Dia do Geólogo!
Caro colega blogueiro. Bem-vindo ao nosso mundo!
ResponderExcluirSeu artigo está impecável. Maa, não se acanhe em enviar uma cópia para eu postar no www.jornalismopolitico.com
Faço votos de sucesso em Sampa e que tenha um excelente retorno a terra do cimento.
Abraços
Paulo Zildene
Excelente matéria.
ResponderExcluirExzcelente blog.
Parabéns.
Douglas
Excelente matéria!!
ResponderExcluirExcelente blog!!
Parabéns.