As várias faces de Jesus
Uma das minhas curiosidades quando observo o lindíssimo tapete de serragem na festa tradicional de Corpus Christi em Capanema/PA é ver como cada grupo se expressa ao desenhar Jesus no asfalto da cidade com serragens e outros materiais reciclados. Tem Cristo sorrindo, alguns o expõem na cruz em sofrimento profundo, caminhando pelo campo, junto com os apóstolos, sentado, orando, com as mãos sobre pessoas doentes, curando-as, junto ao cálice e a hóstia, em fim, são tantas as manifestações que me fazem refletir sobre os sentimentos e pensamentos dos homens que o fazem assim.
Com seria realmente Jesus? O que ele fazia no cotidiano, no trabalho como carpinteiro, na relação com seus familiares e amigos? Como seria Jesus como líder, como mestre, como alguém que se manifesta seguramente em nome de Deus?
As imagens da serragem com certeza nos dão caminhos sobre as respostas para essas questões transcendentais e tão pessoais.
Jesus é uma expressão para cada um de acordo com seus sentimentos, ilusões, utopias, sonhos, buscas incessantes de felicidade. Cada um abre o coração de acordo com sua própria vivência no mundo.
O Jesus histórico nem é esse homem bonito de olhos azuis que Hollywood teima em nos apresentar, ilustrando-o com um padrão de beleza ocidental. O Jesus que a ciência nos apresenta era feio fisicamente e eu particularmente gosto mais dessa vertente. O Jesus bonito pode nos levar a concluir que belezas exteriores e interiores estão interligadas obrigatoriamente. Não é isso que a história tem nos exemplificado e mesmo a experiência de vida nos indica que as virtudes de uma pessoa não estão conectadas a aparência. A regra do bem proceder, a moral, é um movimento íntimo e nunca uma experiência exterior.
E Jesus salva?
Digo categoricamente que não. Jesus não salva, ele nos mostra caminhos para a salvação. E o que seria a salvação afinal de contas? Não há como não concluir que seja a felicidade que todos nós buscamos, a verdadeira felicidade, que nos traz paz de consciência, vontade de viver, busca incessante de harmonia íntima e uma cidadania universal que nos faz entender todas as formas de manifestação na direção de Deus, do próximo e de si mesmo. Jesus não fundou nenhuma religião, foram os homens com seus vários modos de entendê-lo e suas imperfeições, orgulho e egoísmo que criaram e continuam criando formas muitas vezes tão complexas de manifestação em seu nome.
Diria então que na verdade Jesus não tem nenhuma face, ele foi apenas um homem comum, que viveu em uma comunidade inexpressiva, no meio de homens que se orgulhavam do seu deus e viviam em guerra, além de que, nunca saberíamos de sua passagem pelo planeta terra, não fosse a grandeza de sua mensagem, que foram responsáveis e ainda o são, após 2012 anos pela maior revolução da humanidade, a revolução do amor.
Uma das faces de Jesus que eu gosto muito é a que Roberto Carlos em uma poesia iluminada nos presenteou intitulando-a simplesmente de: “O Homem”.
Com seria realmente Jesus? O que ele fazia no cotidiano, no trabalho como carpinteiro, na relação com seus familiares e amigos? Como seria Jesus como líder, como mestre, como alguém que se manifesta seguramente em nome de Deus?
As imagens da serragem com certeza nos dão caminhos sobre as respostas para essas questões transcendentais e tão pessoais.
Jesus é uma expressão para cada um de acordo com seus sentimentos, ilusões, utopias, sonhos, buscas incessantes de felicidade. Cada um abre o coração de acordo com sua própria vivência no mundo.
O Jesus histórico nem é esse homem bonito de olhos azuis que Hollywood teima em nos apresentar, ilustrando-o com um padrão de beleza ocidental. O Jesus que a ciência nos apresenta era feio fisicamente e eu particularmente gosto mais dessa vertente. O Jesus bonito pode nos levar a concluir que belezas exteriores e interiores estão interligadas obrigatoriamente. Não é isso que a história tem nos exemplificado e mesmo a experiência de vida nos indica que as virtudes de uma pessoa não estão conectadas a aparência. A regra do bem proceder, a moral, é um movimento íntimo e nunca uma experiência exterior.
E Jesus salva?
Digo categoricamente que não. Jesus não salva, ele nos mostra caminhos para a salvação. E o que seria a salvação afinal de contas? Não há como não concluir que seja a felicidade que todos nós buscamos, a verdadeira felicidade, que nos traz paz de consciência, vontade de viver, busca incessante de harmonia íntima e uma cidadania universal que nos faz entender todas as formas de manifestação na direção de Deus, do próximo e de si mesmo. Jesus não fundou nenhuma religião, foram os homens com seus vários modos de entendê-lo e suas imperfeições, orgulho e egoísmo que criaram e continuam criando formas muitas vezes tão complexas de manifestação em seu nome.
Diria então que na verdade Jesus não tem nenhuma face, ele foi apenas um homem comum, que viveu em uma comunidade inexpressiva, no meio de homens que se orgulhavam do seu deus e viviam em guerra, além de que, nunca saberíamos de sua passagem pelo planeta terra, não fosse a grandeza de sua mensagem, que foram responsáveis e ainda o são, após 2012 anos pela maior revolução da humanidade, a revolução do amor.
Uma das faces de Jesus que eu gosto muito é a que Roberto Carlos em uma poesia iluminada nos presenteou intitulando-a simplesmente de: “O Homem”.
O Homem
Um certo dia um homem esteve aqui
Tinha o olhar mais belo que já existiu
Tinha no cantar uma oração.
E no falar a mais linda canção que já se ouviu.
Tinha o olhar mais belo que já existiu
Tinha no cantar uma oração.
E no falar a mais linda canção que já se ouviu.
Sua voz falava só de amor
Todo gesto seu era de amor
E paz, Ele trazia no coração.
Todo gesto seu era de amor
E paz, Ele trazia no coração.
Ele pelos campos caminhou
Subiu as montanhas e falou do amor maior.
Fez a luz brilhar na escuridão
O sol nascer em cada coração que compreendeu
Subiu as montanhas e falou do amor maior.
Fez a luz brilhar na escuridão
O sol nascer em cada coração que compreendeu
Que além da vida que se tem
Existe uma outra vida além e assim…
O renascer, morrer não é o fim.
Existe uma outra vida além e assim…
O renascer, morrer não é o fim.
Tudo que aqui Ele deixou
Não passou e vai sempre existir
Flores nos lugares que pisou
E o caminho certo pra seguir
Não passou e vai sempre existir
Flores nos lugares que pisou
E o caminho certo pra seguir
Eu sei que Ele um dia vai voltar
E nos mesmos campos procurar o que plantou.
E colher o que de bom nasceu
Chorar pela semente que morreu sem florescer.
E nos mesmos campos procurar o que plantou.
E colher o que de bom nasceu
Chorar pela semente que morreu sem florescer.
Mas ainda há tempo de plantar
Fazer dentro de si a flor do bem crescer
Pra Lhe entregar
Quando Ele aqui chegar
Fazer dentro de si a flor do bem crescer
Pra Lhe entregar
Quando Ele aqui chegar
Tudo que aqui Ele deixou
Não passou e vai sempre existir
Flores nos lugares que pisou
E o caminho certo pra seguir
Não passou e vai sempre existir
Flores nos lugares que pisou
E o caminho certo pra seguir
Tudo que aqui Ele deixou
Não passou e vai sempre existir
Flores nos lugares que pisou
E o caminho certo pra seguir
Não passou e vai sempre existir
Flores nos lugares que pisou
E o caminho certo pra seguir
Caboco Nirso
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