sexta-feira, 6 de novembro de 2009

Inpe detecta 400 km² de desmatamento em setembro


A devastação, se comparada à ocorrida no mesmo mês do ano passado (587 km²) representa uma queda de 31%. O Inpe não conseguiu diagnosticar o desmatamento em 18% da área monitorada por causa da presença de nuvens.
Durante todo o mês de setembro, a Amazônia sofreu 400 km² de corte raso ou degradação progressiva de sua floresta. Foi o que constatou o sistema Detecção do Desmatamento em Tempo Real (Deter), do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe). Essa devastação, se comparada à ocorrida no mesmo mês do ano passado, 587 km², representa uma queda 31%.
O Inpe não conseguiu diagnosticar o desmatamento em 18% da área monitorada por causa da presença de nuvens, que cobriu 28% do Pará e 19% do Amazonas.
Neste contexto, o Estado campeão de devastação em setembro foi Mato Grosso, com 134,23 km², seguido por Pará, com 132,73 km². Depois vieram Rondônia (70,65 km²), Amazonas (31,09 km²), Maranhão (14,31 km²), Acre (8,61 km²), Roraima (7,41 km²) e Tocantins (0,95 km²).
Altamira, no Pará, foi o município com o maior desmatamento no período, 47,25 km². Porto Velho (RO), com 46,12 km² de desflorestamento, foi o segundo e Tucuma (PA) o terceiro, com 28,23 km² de devastação.
Acumulado
De janeiro a setembro deste ano, o Deter constatou 2.856 km² de desmatamento na floresta amazônica. O Estado que mais desmatou até agora foi Pará, com 1408,50 km² de devastação, seguido por Mato Grosso, com 891,17 km², e Rondônia (221,89 km²).
O mês mais crítico do ano foi julho, quando o sistema detectou alerta de desmatamento em 836,41 km² da floresta.
Já nos últimos 12 meses - de outubro de 2008 a setembro de 2009 - o Deter diagnosticou 3.929 km² de devastação florestal na Amazônia, sendo o Pará o campeão de desmatamento, com 1939,92 km² de devastação, seguido por Mato Grosso, com 1222,35 km².

Fonte Mercado ético/amazonia.org.br
Adaptação Nilson Mesquita

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